Conhecida por ser especialista em neuroses, as definia como o resultado primário de relações humanas deturbadas. Teoriza que as estratégias utilizadas para lidar com a ansiedade podem ser usadas em demasia, levando-os a assumir a aparência de necessidade, de neurose. Cada cultura geraria um tipo de medo aos indivíduos, mais facilmente.Se é super competitiva, por exemplo, pode levar a necessidade indiscriminada de ganhar e evitar a perda o que é comum na América, tal dificulta a auto estima e os demais são vistos como manipuláveis. Descreve 10 tipos de necessidades neuróticas que podem se dividir em 3 tipos básicos:
1) Tipo Complacente: procura gratificação movendo-se em direção a outros, sacrificam para serem aceitos pelo grupo, serem importantes e receberem atenção. Podem até sacrificar auto estima ou suas metas em prol desses.
2) Tipo Agressivo: procuram gratificação através de poder e controle quanto aos outros. Tendem a ter valores cognitivos e não investem muito em emoções, são frios e falham em relações amorosas/sociais. vêm maior valor em serem fortes do que em serem carinhosos.
3) Tipo Desapegado: se protegem da dor por se engajar em atividades solitárias.
Nota-se que ninguém possui apenas um tipo básico dessas ansiedades, mas evolui e varia entre elas podendo, por exemplo, ser um e como proteção utilizar-se e agir conforme outro, mas de fato querer ser o terceiro.
Biografia:
Karen Horney é uma psicanalista alemã, nascida em 16 Setembro de 1885. Questionadora de Freud, mostrava-se contra, principalmente, o grande papel da sexualidade. É creditada como fundadora da psicanalisnálise feminista, acreditando que as diferenças inerentes apontadas por Freud entre os sexos não seria uma questão psicológica, mas das diferentes formas culturais e sociais. Estudou medicina e passou a se interessar pela psicologia após problemas pessoas enfrentados logo que sua primeira filha nasceu.
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