Seis dias depois do seu nascimento tornou-se Rainha da Escócia já que o seu pai, Jaime V, morreu e era ela a última descendente legítima. Passou a maior parte de sua infância na França enquanto a Escócia era governada por regentes.
Era sobrinha-neta do rei Henrique VIII de Inglaterra, pois a sua avó paterna, Margarida Tudor, era irmã dele. Esse propôs o casamento entre Maria e o seu filho, Príncipe Eduardo, buscando uma união entre os territórios. Em 1º de julho de 1543, quando Maria tinha seis meses de idade, foi assinado o Tratado de Greenwich, que estabelecia que - quando Maria tivesse dez anos de idade - se casaria com Eduardo e iria viver na Inglaterra. Estabelecia também, que os dois países permaneceriam legalmente separados. No entanto, o cardeal Beaton subiu ao poder novamente, e começou a defender a igreja católica e a França, o que enfureceu Henrique, que queria por fim à aliança entre a Escócia e a França. No mesmo ano, Maria foi coroada e pouco depois mercadores escoceses que se dirigiram para França foram presos por Henrique. Revoltas se iniciaram na Escócia e culminaram na rejeição daquele Tratado. Se iniciou uma guerra entre a Escócia e a Inglaterra (1543-1550) para impor o casamento. O rei francês, Henrique II, propôs unir França e Escócia pelo casamento da jovem rainha com o pequeno Delfim de França, Francisco, de três anos de idade - com a promessa de ajuda militar de França.
Após a morte da filha mais velha de Henrique VIII, a rainha Maria I de Inglaterra, em 1558, a coroa passou para a sua meia-irmã, Elizabeth I, o testamento de Henrique VIII excluía os Stuart da sucessão ao trono inglês. No entanto, para muitos católicos, Elizabeth era ilegítima, e Maria Stuart, sendo descendente mais velha da irmã de Henrique VIII, era a rainha de Inglaterra por direito. Henrique II de França, proclamou o seu filho mais velho e a sua cunhada. Quando Henrique morreu, a 10 de julho de 1559, de ferimentos sofridos, Francisco, de 15 anos de idade, tornou-se rei de França. Com base no Tratado de Edimburgo, assinado pelos representantes de Maria, em 1560, a França e a Inglaterra acordaram retirar as tropas da Escócia, e a França reconheceram o direito de Elizabeth governar.
O rei Francisco II morreu em 5 de dezembro de 1560, com uma otite média, Maria retornou a Escócia. Elizabeth sentiu-se ameaçada o que se intensificou quando se deram início às negociações de casamento entre a rainha dos escoceses e um príncipe estrangeiro (Maria almejava aliar-se à Espanha, a maior potência católica). Elizabeth intermediou o casamento de Maria com outro descendente ao trono inglês: Henry Stuart, Lorde Darnley (também neto de Margareth Tudor): O fruto dessa união teria direitos incontestáveis à coroa inglesa. O casamento se sucedeu em 29 de julho de 1565 e em primeiro de janeiro do ano seguinte já era anunciada a gravidez. Porém, a paixão avassaladora que Maria sentiu por aquele rapaz de 19 anos não sobreviveu às primeiras semanas de casamento e quando do nascimento do primeiro filho, o futuro Jaime VI, os sentimentos dela para com ele resumiam-se a indiferença.
Maria e Conde Bothwell se casaram em 15 de maio, indo de encontro às expectativas de Elizabeth. A raiva de Maria contra o marido aumentou consideravelmente quando ele fora acusado de fazer parte do assassinato do secretário italiano da rainha, David Riccio. Henry Stuart foi assassinado, em 10 de fevereiro de 1567, as suspeitas caíram todas em cima dos supostos amantes. Uma junta de lordes confederados começaram a revolta que resultou na abdicação de Maria de seu trono, em favor do filho de um ano e três meses. No ano seguinte ela foge para a Inglaterra.
Não houve praticamente qualquer conspiração ou atentado contra a vida da rainha inglesa que não envolvesse o nome de Maria Stuart. Em 1586, ao serem descobertas cartas com sua assinatura, que a incriminavam de tramar contra a vida dessa, ela é julgada, declarada culpada e sentenciada à decapitação.
WTF? Vendo Reign.
Bibliografia
Maria Fernanda aushasuh
ResponderExcluirLegal 😈
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